The Handmaid's Tale chega ao final entendendo a urgência necessária para a trama
Por Luana Souza • Publicado em 08/04/2025 • 2 min de leitura
The Handmaid’s Tale, desde sua estreia durante o início da presidência de Donald Trump nos Estados Unidos, capturou a atenção global por sua narrativa perturbadora que ecoava realidades políticas e sociais contemporâneas. A série, baseada no livro de Margaret Atwood de 1985, tornou-se um símbolo de resistência contra as opressões enfrentadas pelas mulheres e pela comunidade LGBTQIA+, refletidas através da distópica Gilead. Quase oito anos após seu lançamento, a saga de June Osborne chega ao seu clímax na sexta e última temporada.
Após temporadas de fugas, capturas e resistência, a chegada de June ao Canadá e a subsequente vingança contra Fred Waterford marcaram um prelúdio para o encerramento da série. A última temporada promete entregar o desfecho que os fãs esperam, trazendo encerramentos necessários e uma esperada revolução. Os episódios finais recomeçam com June e Nichole fugindo para o Alasca, onde encontram Serena e seu filho, desencadeando uma série de eventos dramáticos que prometem concluir a jornada de maneira emocionante.
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A temporada também explora novas dinâmicas, como a introdução de New Bethlehem, uma tentativa de Gilead de reformular sua imagem. Enquanto isso, personagens como Serena buscam novos começos, destacando as complexas camadas de traição e redenção que têm permeado a série. A narrativa é impulsionada por encontros emocionantes e resoluções rápidas, enquanto prepara o palco para o confronto final contra Gilead.
Personagens previamente centrais, como Tia Lydia, têm seus momentos de retorno, enquanto outros, como Janine, assumem papéis cruciais no desenrolar da trama. A temporada revisita locais icônicos como o Jezebel’s, adicionando profundidade e tensão ao desenvolvimento da história. Enquanto isso, Nick e outros personagens enfrentam os desafios de uma série que se estendeu além de suas temporadas iniciais.
A série, ao encerrar, questiona a eficácia de suas próprias narrativas e simbolismos, como o traje das aias e os monumentos transformados em símbolos religiosos. As discussões finais entre June e Moira destacam a divergência de perspectivas dentro da mesma luta, enriquecendo a complexidade dos temas abordados.
Embora The Handmaid’s Tale esteja se encaminhando para seu final, a história de Atwood continuará em The Testaments. Este último capítulo busca não apenas concluir a jornada de June, mas também conectar-se ao futuro narrativo já em produção, mantendo viva a chama de uma das séries mais impactantes da televisão moderna.
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Cinéfila e série-maníaca, com foco em narrativas femininas, diversidade e representatividade. Analisa estreias com profundidade e destaca o impacto da cultura geek nas produções audiovisuais.