Paul Schrader, roteirista de Taxi Driver, é acusado de assédio sexual

Paul Schrader, renomado diretor e roteirista de obras como Taxi Driver, enfrenta acusações de assédio sexual e moral por parte de uma ex-assistente. A queixa foi formalizada após uma violação de acordo judicial e submetida ao tribunal de Nova York na última quinta-feira. Schrader refuta as alegações.

Segundo o processo, Schrader e a ex-assistente, cujo nome permanece em sigilo, haviam previamente estabelecido um acordo em fevereiro. Contudo, o descumprimento deste acordo trouxe o caso a público. A assistente alega que o assédio ocorreu ao longo dos anos de 2021 a 2024, com incidentes específicos de coerção e intimidação.

• Anônimo 2: Primeiro Pôster Revelado na CinemaCon 2025
• Ator de Round 6 é condenado a um ano de prisão por assédio sexual

De acordo com a assistente, um dos episódios mais graves ocorreu durante o Festival de Cannes em maio de 2024. Ela relata que Schrader a forçou a entrar em seu quarto de hotel, onde a trancou, segurou seus braços e tentou beijá-la à força. Além disso, ela descreve o ambiente de trabalho como 'sexualmente hostil, intimidante e humilhante'.

Phillip Kessler, advogado de Schrader, em declarações à IndieWire, atribuiu os incidentes a dois beijos não correspondidos em contextos de consumo de álcool, afirmando que Schrader recuou após perceber a falta de reciprocidade da assistente. Kessler confirma que um desses incidentes ocorreu no último Festival de Cannes.

A respeito da violação do acordo, o advogado da ex-assistente, Menaka Fernando, informou que Kessler contatou sua equipe alegando que Schrader havia decidido não efetuar os pagamentos acordados depois de uma 'investigação da alma', embora os montantes específicos não tenham sido revelados publicamente.