A estreia do live-action de 'Como Treinar o Seu Dragão', uma das franquias animadas mais queridas pela audiência, trouxe consigo um turbilhão de reações variadas. A produção da Universal Pictures, que busca transformar a magia da animação em uma experiência com atores de carne e osso, foi recebida com sentimentos mistos no cenário crítico. Mas o que exatamente está causando essa divisão de opiniões?

Divergência nas Opiniões dos Críticos

O famoso crítico da Variety elogia o diretor Dean DeBlois, afirmando que ele conseguiu proteger o legado da franquia e que a transição para o live-action é mais segura do que outras tentativas recentes de grandes estúdios. No entanto, essa opinião não é unânime. O The Telegraph descreve a adaptação como uma decepção, caracterizando-a como uma mera repetição do filme de 2010, sem adicionar frescor ou inovação.

Enquanto isso, o Next Best Picture reconhece a qualidade visual do filme, louvando seus "visuais de tirar o fôlego" e seus "dragões adoráveis", embora ainda classifique o projeto como "desnecessário". Esse sentimento de redundância também é ecoado pela Empire, que mesmo apreciando o carinho com que o remake foi feito, critica a falta de originalidade.

A Necessidade de um Remake?

A questão central que envolve o lançamento desta obra é sobre a real necessidade de um remake tão breve após o sucesso da animação original. O AV Club, por exemplo, não poupa palavras ao afirmar que o filme "troca a magia da animação pela mediocridade ávida por dinheiro", uma crítica contundente que reflete a insatisfação de parte do público e dos especialistas.

Impacto no Brasil

No Brasil, o filme já está em cartaz, com sessões antecipadas que antecedem o lançamento oficial em 12 de junho. A expectativa é que os fãs da franquia façam suas próprias avaliações e decidam se a transição para o live-action faz jus ao legado deixado pela animação.

Com opiniões divergentes, o live-action de 'Como Treinar o Seu Dragão' levanta questões importantes sobre o futuro das adaptações de animações clássicas. Será que estamos testemunhando uma tendência ou uma exceção? A resposta pode estar nas bilheterias e na recepção do público em geral.