A incursão da Sony em adaptar seus jogos para cinema e TV tem sido marcada por um foco intenso na valorização da marca. No entanto, 'Until Dawn – Noite de Terror' quebra esse molde, apresentando-se como uma das produções mais únicas da PlayStation Productions até o momento.

Dirigido por David F. Sandberg, conhecido por 'Quando as Luzes se Apagam' e 'Annabelle 2', o filme introduz uma trama distinta do jogo de terror de 2015. A história segue Clover (interpretada por Ella Rubin), uma adolescente que, junto com quatro amigos, segue os rastros de sua irmã desaparecida até o enigmático Vale Glore. Lá, eles se deparam com criaturas aterrorizantes e fenômenos sobrenaturais, e devem sobreviver até o amanhecer ou ficar presos em um ciclo mortal.

O filme se destaca por sua estrutura reminiscente dos jogos tipo roguelike, onde cada repetição da noite fatídica agrega informações cruciais para a sobrevivência do grupo. A narrativa rapidamente se entrega ao gênero trash, utilizando todos os clichês e estereótipos de terror, desde slasher até fantasmas, sem preocupação com a continuidade ou lógica.

'Until Dawn – Noite de Terror' é um tributo ao terror em sua forma mais pura e descompromissada, misturando de maneira audaciosa elementos de videogames com cinema. É uma experiência que, embora possa ser vista como de baixa qualidade para alguns, é inegavelmente divertida e autêntica, sem qualquer pretensão de ser algo além do que é: um entretenimento vibrante e espetacular.