A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas anunciou uma atualização significativa nas regras para a premiação do Oscar 2026, abordando diretamente o uso de Inteligência Artificial Generativa (IA) em filmes. Segundo a nova regulamentação, o emprego de tecnologias de IA na produção cinematográfica não influenciará positiva ou negativamente as chances de um filme ser indicado ao Oscar. A decisão visa garantir que a autoria criativa humana continue sendo o fator determinante nas indicações e premiações.

Contexto da Decisão

A controvérsia em torno do uso de IA tem crescido, especialmente após as indicações do Oscar 2025, onde filmes como 'Duna: Parte 2' e 'O Brutalista' utilizaram tais tecnologias de maneira significativa. Por exemplo, em 'Duna: Parte Dois', a IA ajudou a replicar cores específicas nos olhos dos personagens, enquanto em 'O Brutalista', foi usada para ajustes linguísticos em diálogos. Estes usos levantaram questões sobre o papel da IA na criação artística e sua influência nas premiações.

A Academia esclareceu que as novas regras foram estabelecidas para preservar a integridade da autoria humana nas obras cinematográficas, enfatizando que as ferramentas de IA são apenas auxiliares no processo criativo e não substitutos da visão artística humana.